segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Fala aí parcero


Sem vontade de escrever hoje.

Oh, there you are!

Bem, tudo se resolveu na calada da noite. Ele apareceu, e mais uma vez a felicidade reina no império. Claro que ele não tá nem aí, e já chegou pedindo passagem, mas fiquei feliz demais. Só pra marcar o começo da vida dele, vai aí uma foto bem bacana de quando começou:

domingo, 18 de outubro de 2009

Marley, cadê você?

Enfim, aconteceu o que eu menos queria. Marley fugiu denovo.

Pra melhor relembrar dele, quero contar como tudo começou. Sempre fui apaixonado por cachorros, eles simplesmente me fascinam. Mas este em especial me conquistou. Não que os outros não tenham me conquistado, mas o Marley não tem igual. Quero, antes de qualquer coisa, agradecer cada minuto que ele passou comigo. Foram simplesmente perfeitos. Ganhei ele de uma colega de trabalho, em Florianópolis, que com o maior carinho tirou ele da rua e levou para uma veterinária para maiores cuidados. Quando peguei ele pela primeira vez, era exatamente o que eu não esperava. O cachorro simplesmente não parava de me arranhar e não parecia ter planos de se acalmar. Por longos dias. Passei um tempo com ele dentro de um apartamento que, se não era minúsculo, era a metade disto. Com mais um amigo. Ele fez de tudo. Mijou em cima da minha cama, fez o número dois também, rasgou tantas e quantas peças de roupas e pés de mesa pôde, e marcou seu território como um bom cachorro. Marley, na verdade é um bom cachorro. Ele simplesmente é amável. Então, veio sua puberdade. Em Garopaba, numa bela casa com um pátio natural e uma lagoa em frente à casa - a lagoa da ferrugem, pra quem conhece a região. Pôde sentir o ar puro todos os dias, correr atrás das vacas e latir para qualquer possível ameaça, mesmo ela sento uma inofensiva sombra. Costumava fazer suas necessidades dentro de casa quando ficava sozinho, e eu não tiro a razão dele. Um amigo meu da califórnia, Kevin, apelidou minha casa de Shit House - Casa da merda, em bom português. Não que eu não limpava, mas é que quando ele viu pela primeira vez estava há alguns dias sem ir lá. Claro que o Marley estava comigo, não em casa. Bom, seguindo isso foi morar em Floripa denovo, comigo e minha mãe por algum tempo, até que eu conseguisse dinheiro para ir para a Bahia. Levei ele comigo no ônibus - isto mesmo, em cima do ônibus pela empresa Itapemirim - de Florianópolis até a Bahia. Foram 3 longos dias de viajem. Lá ele viveu dias de glória, livre e solto para andar o quanto quisesse, para correr atrás de gatos e cocos, encantar turistas do mundo inteiro ganhando o apelido de Campeon, e mobilizar um bairro inteiro em sua busca na primeira fuga, que durou 5 dias. Felizmente, o bom filho retornou à casa, e a cidadezinha de Itacaré teve um brilho a mais para mim. Foi passando o tempo e tive que voltar para o sul, após um ano. Claro que ele veio comigo. Nada é tão alegre quando ele não está por perto, como agora. E então, dois meses aqui e mais novos amigos que conquistou aqui na rua, ele sumiu nuvamente. Desta vez me preocupo por Novo Hamburgo ser uma cidade grande, e pensar mil coisas que podem ter acontecido. Só me resta o apelo de que ele, para mim, é como um filho, um irmão. Se você tem filhos ou irmãos, pense o quanto ama eles e o quanto doloroso seria perder eles, e imagine como me sinto agora. É com imensa tristeza e maior esperança que peço com carinho: se encontrar um cachorro, vira-lata puro, com uma enorme vontade de brincar, de pelagem branca com manchas pretas, atendendo pelo nome de Marley e buscando tudo que você jogar para ele, por favor, entre em contato pelo telefone 99461002, ou á cobrar pelo número, 30653724, ou para o celular de meu pai, 84451002. Moro na rua Guananás, perto do Carrefour, e a tristeza está tomando conta. Meu nome é Nicolas, e agradeço pela sua atenção ao meu apelo. Claro, a gratificação por me trazer ele, é o meu notebook. Fica aí o pedido, ofereço meu notebook de trabalho pelo Marley.

NIcolas Fernandes Farias
nicolas.surf@gmail.com

sábado, 17 de outubro de 2009

Muito tempo depois...

Enfim, decidi voltar a escrever para esse blog. Porque, se não tem visualização nenhuma, se não tem platéia, se não tem linha de chegada? Pelo simples fato de escrever, de contar para alguém, mesmo que esse alguém seja eu mesmo.
Bom, chegar em casa, fazer pão para comer e descobrir que acabou o Nescau é foda, então não tive escolha. Skol. Claro que soa meio alcoólatra, tomar cerveja no "café", mas tomar Nescau no "café"?
Outra coisa, trabalho é coisa séria, por isso nunca trabalhei na vida. Levar a sério algo totalmente dispensável para a existência da humanidade é um ato de ignorância e "desamor" à vida. Então levo minha vida pro caminho que me faz melhor. Pra que enfrentar um caminho cheio de espinhos pra chegar na luz, se tiver uma lanterna comigo? Pilhas. Este é o problema, mas o que são pilhas perto de um longo caminho de espinhos? São apenas pilhas, que posso encontrar em qualquer posto de conveniência que CERTAMENTE vou encontrar no caminho. Afinal, dinheiro é o de menos. Mais fácil lutar por ele do que enfrentar o caminho dos espinhos. Podemos suar para conseguir dinheiro, mas nunca saímos cheio de cortes e espetadas e tudo o mais. Definitivamente, esqueça a história dos espinhos. Alguém a quem convinha inventou esta história, e você caiu. Não existem fadas do dente, eu sei que foi minha mãe que colocou aquele trocado no lugar do meu dente. E eu já vi ela escondendo meus ovos de páscoa. Sem falar na imagem da bunda nua do meu tio gordo colocando a roupa do papai noel. Mãe, onde está o tio? Ah, filho, ele não pode vir. MAS MÃE, É A CASA DELE HORAS! ONDE ELE FOI? Teve um probleminha filho, mas acredito que logo, logo vai estar aqui conosco. Mentirosa. Então, esqueça o caminho dos espinhos. use uma lanterna. Ou que tal um iphone?

Bom, depois de tanta merda, claro que rpeciso falar um pouco sobre as coisas sérias da vida. Tipo, pegar uma Kombi, um cachorro, prancha e amigos e ir para o México. Merda, contei tudo já! Pois é, ai vem mais uma aventura, mas o caminho para chegar lá vai ser cheio de espinhos, sem piada. Como dizia Walter, trabalho é como um refrigerante. Você está com a maior sede, então aceita um refrigerante bem gelado, e toma um grande gole. Você já está satisfeito, mas é burro o suficiente para dar o próximo gole. E assim por diante. Ciclo vicioso. Trabalho, mulher, pôker, blog, tudo está nesse mesmo ciclo. O problema é só largar.

Vou ficando por aqui, Mr. nobody.